terça-feira, 28 de dezembro de 2010

I'm Crazy

Em um mundo onde as pessoas estão se matando, brigando por coisas bobas, não devemos seguir os padrões devemos ser loucos, afinal cada louco ver um mudo de uma forma, cada louco faz seu mundo feliz, cada louco faz o seu mundo perfeito. Por isso viva o lado louco da vida, e pare de se preocupar...

"Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais."

"Sou louco porque vivo em um mundo que não merece minha lucidez."

"As piores loucuras são as mais sensatas alegrias, o que eu fiz hoje deixei de herança para aqueles que sonham em ser como eu: louco mais feliz !"
Bob Marley



Ps.: Porque a foto da Britney? Pelo simples fato de que ela é  a louca mais amada por mim.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Eu faço o meu mundo !

Eu não sou uma garota comum, eu não sigo os padrões de beleza, eu não ando maquiada e muito menos de salto alto (apesar d eu acha-los lindos, mas ele ficam melhores nas vitrines das lojas do que em mim). 
É eu falo palavrão, eu prefiro mil vezes dormir ao sair, prefiro assistir um filme em casa ao ir no cinema, adoro colocar um all star (minha mãe odeia esse tênis ¬¬') no pé em vez de um scarpin ou outro qualquer.
É eu não sou a certinha e nunca serei, eu vivo em um mundo só meu.





"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porqe sua consciência é o que você é,e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles."
Bob Marley

sábado, 25 de dezembro de 2010

Alugando


É eu to alugando o meu coração mas só existe uma pessoa pra quem eu aceitaria alugar. Essa pessoa cabe em todas as características acima. Como eu queria que ele entrasse aqui e visse que eu realmente gosto dele, mas eu duvido que ele já tenha entrado.

Mentirosa

Eu so uma perfeita mentirosa, eu  minto pra mim mesma. Alguns dias atrás eu disse que estava num época em que o meu coração era só meu e de mais ninguém, eu pensei que eu tinha consiguo isso, mas não eu estava mentindo pra mim mesma. O meu coração está entregue de bandeja pra ele. E quanto mais eu fico perto dele mais eu me apaixono,   depois que o amigo dele me disse: " vocês dois e amam, tá escrito no destino, vocês vão ficar juntos, só que vocês dois fazem muita gracinha, e ele não que admitir", é eu já admiti a muito tempo...
Basta ele me dizer três palavras, e eu irei responder com apenas uma pra tudo ficar certo. Mas e difícil, ele nunca vai dá o braço a torcer, infelizmente...
Mas sabe como diz uma música : "Eu não perco a esperança de te ter de novo em minhas mãos" ♪
E tem outra música também que combina bem com esse dia: "De todas as coisas que eu pedi no natal você é aquela que eu mais quero ter de novo em minhas mãos" ♪
É eu concordo totalmente com os dois trechos :)

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Meu coração

Estou em um momento da minha vida em que eu não estou em crise com o meu coração, porque agora ele é  só meu e de mais ninguém, e pretendo ficar sem da ele de bandeja pra ninguém por um bom tempo...
Eu já sofri de mais, e agora eu to gostando de mim mesma, to aprendendo a ser feliz.
Nesse tempo todo que eu chorei, reclamei, esperneei, eu descobri uma coisa que todo mundo já sabe, até eu já sabia, mas eu não queria enxergar, homem não presta!
Por mais que aquele garoto que você está apaixonada pareça ser perfeito, parece que ele não vai te fazer mal nenhum, que ele só vai te fazer feliz, mas só que vai chegar uma hora em que você irá "quebrar a cara", pois ele vai fazer alguma coisa que vai te deixar hiper triste.
Por isso devemos procurar pelo homem que tenho menos defeitos possíveis, porque ninguém é perfeito, e até hoje não conheci nenhum garoto que chegue a metade da metade da perfeição, é ta difícil de acha homem direito. Então se você achar um e por acaso ele tiver um irmão, apresenta esse irmão pra mim? :)


Ps.: Meu coração já foi alugado e pela dona dele, quem sabe quando eu encontra alguém que realmente mereça ele, eu coloco a placa de aluga-se de novo...

domingo, 28 de novembro de 2010

Segunda-feira e Sexta-feira

Eu recebi esse vídeo por e-mail e achei muito maneiro. Espero que vocês gostem! :)


Eu vou te esquecer, nem que for.. Só por uma noite ♪

É isso ai nem que seja Só por uma noite, mas eu vou te esquecer, e quando essa noite chegar, eu não vou me preocupar com mais nada, vou me diverti vou ser FELIZ!
Há como eu quero que essa noite chegue o mais rápido possível... (yn'

domingo, 14 de novembro de 2010

Música



Eu acho que uma das melhores coisas que existem é a música.
Ela te ajuda em todos os momentos, nos bons e nos ruins, por exemplo, se você estiver com dor de cotovelo escute um pagode, concerteza você vai encontra uma música que te lembre o que você ta passando, você vai chora, vai reclamar... , mas ai chega uma parte que vai fazer você acorda e tudo vai melhorar, quando eu estou com dor de cotovelo eu gosto de escutar uma música dos Inimigos da HP que se chama "Toca um samba aí", sabe ela fala assim: " Meu amor foi embora, por isso não tava legal, os meus amigos só queriam, levantar o meu astral, bola pra frente, cabeça erguida, tudo bem isso é normal, um desamor não pode ser fatal..."  pronto assim eu já vou melhorando o meu animo e começo a rir de mim mesma. Mas a música pode te ajudar também quando você está nervosa, o melhor jeito de se acalmar com a ajuda da música e escutar uma música clássica (ta eu sei música clássica é chata, mas eu também sei que você também nunca parou pra escuta uma.), sabe eu me estresso muito fácil, mas eu aprendi que se eu escutar uma música calma que relaxa sem nada me interrompendo eu vou ficar calma e as coisas vão melhorar, eu gosto de escutar as músicas de Beethoven, vale a pena ouvir. Mas se você não tá estressado não ta com dor e cotovelo e só quer ser feliz pega e escuta a sua música preferida, assim você vai ficar mas feliz do que você já está.
A música não te ajuda só nessas coisas que eu citei ele te ajuda em tudo. 





Pare um pouco e preste atenção nos estilos musicais que você anda ouvindo concerteza eles estarão parecendo com você nesse momento: se você estiver apaixonada, você só estará escutando músicas que te lembre o seu amor, se você estiver revoltada você estará escutando músicas mais revoltadas ainda...
  

Mas de uma coisa eu tenho certeza a música é a melhor coisa do mundo, ela é capaz de mudar o seu estado de espírito!   

domingo, 7 de novembro de 2010

Minha cabeça fala "Pra quê? Ele é um idiota mesmo!". Meu coração grita "O idiota que você ama!"
@MemoriaDeMenina 




E hoje eu percebo que é você quem eu quero, e vejo que minha amiga está certa o outro e uma pagina com erro e eu continuo tentando atualiza-la, mas não consigo, você também é uma pagina com erro mas na hora que eu atualizo ela recarrega e não da erro mais.
Eu já sei o que eu quero, mas eu não sei se você quer o mesmo, ou as vezes você ate sabe o que quer, mas você tem medo, se o seu problema for medo não se preocupe eu confio em você e sei que você não ira fazer nada pra me magoar.
Mas e se realmente eu for só mais uma na sua listinha idiota, eu não vou poder fazer nada só sei que vou continuar loucamente apaixonada pelo seu sorriso perfeito, e talvez eu continue apaixonada por você TALVEZ!
Mas eu também sei que tem muita água pra rola na nossa história. Eu jurei pra mim mesma que você teria uma última chance, caso você não fizesse nada ao meu respeito eu desistiria de você e colocaria um ponto final nessa história sem pé nem cabeça, pois a minha esperança estava no fim, mas você conseguiu que a minha esperança voltasse a ser enorme de novo.
E eu sinceramente espero, que você goste de mim do mesmo jeito que eu gosto de você, mas espero que você não perceba isso tarde de mais.


Preciso admitir uma coisa, estou vendo estrelas coloridas até agora...

sábado, 30 de outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.


Carlos Drummond de Andrade 


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Às vezes eu me canso do mundo, me canso das pessoas, canso até de mim mesma!


Quando a gente é criança queremos saber como é se apaixonar, mas depois a gente cresce e vê que a gente sofre e que o melhor era brincar.


Uma coisa que eu aprendi na vida: Deus não te tira as coisas, Ele te livra delas.
Caio Fernando Abreu


Dizem que quando a gente sonha muito com alguém, esse alguém quer ver a gente. Será que você quer me ver tanto assim?


Às vezes não adianta só virar a página, muitas vezes precisamos rasgá-la.


A melhor risada do mundo é aquela que não existe motivo. Só vontade..


sábado, 16 de outubro de 2010

Aprendi...




“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e Ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando.
Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.
Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”
William Shakespeare

"Sem amor por si mesmo, o amor pelos outros também não é possível. O ódio por si mesmo é exatamente idêntico ao flagrante egoísmo, conduz ao mesmo isolamento cruel e ao mesmo desespero".

Hermann Hesse

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Às vezes as pessoas têm que chorar todas as lágrimas, pra dar espaço a um coração cheio de sorrisos.




Peace and love ;*



Chega de brigas, de estresse, de confusões, de problemas, de intrigas ... Agora eu quero paz e amor, não quero mais me preocupar com coisas sem importância, não quero ficar me estressando quero ser feliz!
Já pensei em ligar o foda-se e jogar tudo pro alto, mas isso não adiantaria, já pensei em me tornar uma garota malvada, pois cansei de ser a bobinha de tudo, mas isto também não adiantaria, já pensei em ter um mundo só pra mim, mas isto também não resolveria nada.
Mas agora eu me decidi, vou ser feliz. Afinal você tem duas opções ou ser feliz, ou ser triste, eu escolhi ser feliz, pois não há barreiras para a felicidade. 
E porque devemos nos preocupar com o dia de amanhã, sendo que daqui a 1 segundo, talvez eu não exista mais, então eu vou aproveitar minha vida o máximo possível sem me preocupar com o dia de amanhã, e muito menos sem me estressar, pois, como eu já disse stress causa rugas e eu pretendo chegar aos 70 sem nenhuma delas. E além disso eu também vou parar de me preocupa com as pessoas que não estão nem ai pra mim, vou começar a gostar das pessoas que gostam de mim.



Eu só quero PAZ e AMOR, e vou fazer o possível para que estas duas coisas estejam presente em minha vida e na vida das pessoas que amo!



E se eu voasse?

Alto, muito alto.
Por entre as nuvens de algodão.
E ao mesmo tempo...
Pegasse o céu com a mão.
Ah que doce ilusão...
Veria o mundo em outra dimensão.
E voaria alto.
Longe,muito longe.
Atravessaria rios,mares, florestas.
Faria uma grande festa.
E sumiria na vastidão.
Ah que doce ilusão.
Poder voar...
Sem tirar os pés do chão.



Fonte do poema: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=149087

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Ando devagar porque já tive pressa, e levo esse sorriso, porque já chorei demais..  ♪


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Com certeza você é meu ponto de paz (y'

Eu não sei te olhar, sem querer te beijar
Eu não sei te tocar, sem querer te abraçar
Eu não sei respirar, sem sentir o seu ar
Na verdade eu não sei viver sem você!



Porque eu te quero muito mais
Com certeza você é meu ponto de paz, me acalma
Só de dizer que está tudo bem.
(eu te amo como nunca amei alguém)
Yeah yeah yeah... (yn'

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A vida

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. 
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. 
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. 
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. 
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. 
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. 
E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
Charles Chaplin 


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Será você - CW7


Haverá alguém que todo dia possa me escutar?
Haverá alguém que me responda quando eu perguntar?
Haverá alguém que me entenda sem me questionar?
Haverá alguém que me espere quando eu voltar?

Será você este alguém
Será você ou não será mais ninguém
Será você este alguém
Eu não vou procurar por mais ninguém

Eu nunca quis chegar perto de alguém que possa me envolver
Eu nunca quis fazer as coisas do jeito que elas devem ser
Me disseram que esse tal de amor é o mesmo que sofrer
Mas eu preciso tanto de alguém igual a você...




segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sobre mim!


Só porque eu mudo do nada e simplismente fico mais quieta acham que estou doente, ou triste. Só porque eu fico na minha e de repente falo tudo que penso e acho, dizem que estou sendo ignorante. Só porque me iludi uma vez , acham que vou me iludir todas as vezes que eu amar. Só porque sou realista, enxergo todos os detalhes e digo a verdade me acham estranha. Só porque eu fico deprimida, já acham que ele fez alguma coisa de errado. Só porque eu fico muito feliz, acham que ele fez algo muito especial.


Mas a verdade é que  as vezes eu só quero ficar quieta no meu canto sossegada. As vezes eu acho que não devo comentar sobre aquele assunto, mas como sou impulsiva acabo falando tudo que vem na minha mente. As vezes eu pareço ser boba, mas sou muita mais esperta do que todos imaginam. As vezes se você abrisse mais o seu olho e prestasse atenção melhor nas pequenas coisas você iria perceber que a estranha não sou eu. As vezes eu fico deprimida por algo de ruim que aconteceu, e nem sempre porque ele fez merda. As vezes eu fico muito feliz do nada, porque a coisa que eu mais quero é ser Feliz!  
Eu vivo em um mundo só meu, um mundo meio bipolar, que na mesma hora ta triste ta feliz, na mesma hora que ta calmo ta estressado... Mas o que eu posso fazer o meu mundo tem mais fases, que a lua !




Todas as pessoas vêem o mundo de apenas uma única maneira, porque são toscos demais para poder enxergar a verdade que se encontra debaixo de seus narizes.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eu quero voar para longe, mas estou presa no chão.


Doí-me só de pensar que sou lixo pra ele.
Doí-me só de sentir o desprezo e a indiferença dele.
Doí-me os ouvidos por já não ouvir sua voz.
Doí-me o coração por já não existir o Nós.


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Você é o tipo certo, de garoto errado ♪

Na maioria da histórias a mocinha se apaixona pelo bandido, e o bandido também se apaixona por ela, mas o bandido nunca deixa a mocinha ficar com ele, ele prefere ver ela com o príncipe aquele cara certinho, que toda mãe quer que sua filha fique com ele pra sempre. E o porque o bandido prefere ver ela com o príncipe, do que ficar com ela? Porque ele gosta dela e ele sabe que ele não é o cara certo pra ela, porque ele é tudo o que pode haver de errado em um garoto, ele é o pesadelo da mãe dela. Mas o bandido nunca entende, que não importa que ele seja errado a mocinha ama ele, e não a príncipe nenhum que irá substitui-lo, porque ele tem uma coisa que nenhum outro tem e nem ela sabe ao certo que coisa é essa, ela só sabe que o ama muito, e ela também sabe que não deveria ama-lo tanto assim.
Mas sempre no meio da história a mocinha vai e fica com o príncipe, mas como é uma história ela acaba ficando com o bandido no final, e o príncipe acaba virando o bandido, porque ele faz de tudo pra ver a mocinha longe do amor da vida dela, e aquele bandido o errado da história acaba se tornando o príncipe. E como em toda história a mocinha fica junto com o bandido, quero dizer com o príncipe que era bandido e os dois vivem felizes para sempre!


Na vida real a história é basicamente a mesma, mas nem sempre o bandido é apaixonado pela mocinha,e nem sempre a um príncipe no meio da história, as vezes só à mocinha e o príncipe e as vezes ele só gosta dela como amigo, e gosta tanto da amizade dela que a protege, prefere ser sincero, ao invés de iludi-lá, mas a mocinha fica triste, chora, e diz que não sabe viver sem ele, mas um dia ela acaba aprendendo a viver sem ele. E ela torce pra que se um dia o bandido se apaixonar por ela, não seja tarde de mais, porque ela sabe que ninguém merece sofrer o que ela sofreu, ou o que ela sofre, mas se ele apaixonar por ela enquanto ela o ama, ela vai ser a garota mais feliz do mundo. Mas ela sabe que nem tudo é do jeito que sonhamos.

domingo, 5 de setembro de 2010

Chorar


Qual é o problema em chora pela pessoa que se ama? Essa história de fala que ele não merece nosso choro é tudo mentira, nossos pais nos irritam as vezes ou de vez em sempre, mas sempre choramos por eles, porque amamos eles, então porque não podemos choras por aquele garoto(a), que não te correspondeu do jeito que você queria? Chorar faz bem, chorar limpa a alma e você se sente leve, com o dever comprido, mas também para você se sentir com o dever comprido você tem que desabafa, mas você tem que desabafar com a pessoa certa. Primeiro conversa com um amigo(a) que você considere muito, e depois desabafe com quem fez você ficar triste, e se depois você sentir vontade de chorar, chore, chore muito, chorar é a melhor coisa que tem. Depois disso você vai se sentir até mais leve.
E porque eu to falando isso tudo? Porque simplismente eu passei por isso, e eu vi que falar com a pessoa que te fez sofrer é a melhor coisa que tem, porque se essa pessoa gosta de você ela vai fazer de tudo pra melhorar e não te deixar mais triste em relação a isso, agora se essa pessoa não mover uma palha pra te deixar feliz de novo, ou ela repetir o que ela fez, pega e manda ela se fude e arrume, outro amor, amigo... e vá ser Feliz!
Agora eu já vou, sabe eu já desabafei com a pessoa certa, agora só falta chorar, mas vou chorar na minha cama que é o lugar mais quente!

sábado, 28 de agosto de 2010

A história de Ana e Bruno

Era dia 7 de outubro, Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno.
O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.

Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.
Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em Londres pra vir pra Bolton! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu.

Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas.

Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.
Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – 'Malditas escadas enormes', pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.

Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.

- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.
Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras.

Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. "Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo! PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"

Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal, o coração do homem de sua vida batia dentro dela.